em Comissão de Ciência e Tecnologia, Law Techs, Legal Techs, Startups, technology, Tecnologia, Tecnologias, Wi-Fi, Wifi

Fenalaw 2017 – 14ª edição – A Comissão de Ciência e Tecnologia da OAB/SP foi conferir

Por: Marianne Lara Gaspar – Mais de 3.000 pessoas visitaram este ano a Fenalaw, que aconteceu de 24 a 26 de Outubro, no Centro de Convenções Frei Caneca em São Paulo, buscando conhecer as mais recentes novidades tecnológicas para o mercado jurídico, .

A Fenalaw, considerado o maior evento de fornecedores para este segmento, na América Latina,  na Edição de 2017 teve como temas: Ética, Integridade e Tecnologia.
E a integrante da Comissão de Ciência e Tecnologia da OAB/SP, Dra. Marianne Lara Gaspar, foi lá conferir.

Chamou atenção a grande quantidade de expositores oferecendo plataformas de softwares para resolução de conflitos em escala, tanto de processos já em andamento como extraprocessuais. <Alguns exemplos: Camajus, D’Acordo, Acordo Fechado, Acordo Fácil, Arbitranet, Concilie, etc.>

Os principais alvos destas empresas são: advogados, escritórios de advocacia e departamentos jurídicos de empresas; ultimamente, algumas estão mirando também o que poderíamos chamar de “consumidores finais”, que diretamente em suas plataformas e sem auxílio especializado, podem: contratar, marcar audiências e diligências.

Estas empresas têm cada vez mais se beneficiado da cultura do litígio que está fortemente arraigada nos profissionais do direito e na própria sociedade brasileira, que vê na sentença do juiz a única forma de fazer justiça, criando uma verdadeira judicialização, com uma quantidade incontável de processos que estão levando o Poder Judiciário ao colapso.

De um lado temos os jurisdicionados, cansados de esperar pelos princípios constitucionais de direito de acesso à justiça e de razoável duração de seus processos.

De outro lado, os advogados, pressionados para “agilizar a fila que não anda”.

Muitos contenciosos não atendidos e grande demanda por soluções mais rápidas e eficientes – está criado o cenário perfeito da “lei da procura e da oferta”, estimulando as Lawtechs a produzir para este mercado.

A Fenalaw ofereceu uma programação com mais de 200 palestrantes, em 6 auditórios simultâneos , onde foram debatidos temas como: Recuperação Judicial, Certificação digital, Compliance, Direito Societário, Contratos, Indicadores de desempenho, Tecnologias para os profissionais jurídicos.

No “Espaço Inovajud”as Lawtechs (também chamadas de Legal Techs) apresentaram suas plataformas de soluções e produtos tecnológicos, para: organização de rotinas, aprimoramento de push judicial (acompanhamento de processos judiciais), recuperação judicial, melhoria de gestão e logística jurídica, aceleração e negociação de conflitos através de meios digitais.

Segundo as Lawtechs, estas ferramentas estão ajudando os profissionais do direito a centrar foco em produção intelectual, estratégia, atividades com mais complexidade e em relacionamento com seus clientes.

Fato é que todos os segmentos da economia estão sendo impactados pela tecnologia, e para a advocacia não tem sido diferente; o investimento e a atualização em tecnologia pode ser o diferencial para o sucesso.

 

Marianne Lara Gaspar é CLO da MGNet

Compartilhe nas redes sociais: